quinta-feira, 26 de abril de 2012

A adoção de medidas urgentes para salvar os Awá-Guajá



Uma parte da comunidade Awá (60 ou 100 indígenas) nunca teve qualquer contato com a civilização. 

Os efeitos da convivência com os colonos, pecuaristas e madeireiros  podem ser "devastadores". 

A região da floresta habitada pela tribo Awá habita foi a mais devastada pelo desmatamento em 2009. 

A Survival estima que 31% da sua superfície já não tem árvores. A queima de árvores para extração da madeira gerou uma escassez de alimentos. "Não há animais para caçar, e os meus filhos têm fome", disse Pire'i Ma'a, um membro dessa tribo contactado pela ONG.

"Passa-se uma tragédia diante dos nossos olhos devido ao completo fracasso das autoridades brasileiras",  disse Stephen Corry, diretor da Survival International, acrescentando que é urgente o Brasil aumentar os esforços para combater as atividades ilegais nos territórios dos Awá, assim como dar mais condições a FUNAI- Fundação Nacional do Índio, órgão estatal que desenvolve a política indigenista no Brasil.

"O tempo é crucial. O momento de fazer alguma coisa é agora (...). E nós temos responsabilidade moral sobre o que está a acontecer. Dinheiro da UE e do Banco Mundial financiaram projetos no Brasil que têm expulsado os Awás das suas terras e construído infraestruturas de acesso para os invasores", diz um comunicado da Survival International.

Na década de 1970, enormes depósitos de minério de ferro foram descobertos na região. A descoberta levou à criação do Programa Grande Carajás, um projeto de desenvolvimento financiado pela União Européia e pelo Banco Mundial, que incluiu a construção de uma mina e de uma ferrovia. Desde então, os Awá e outros povos indígenas viram suas terras abertas para invasões sem precedentes.
 


  1. Mar - AWÁ-GUAJÁ: Um povo em risco de extinção

    www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?...
    ... foram assassinados. Hoje há cerca de 300 Awá-Guajá, provavelmente a metade do número existente nos anos 60. ... Av. Senador Vitorino Freire s/n. Areinha ...
  2. AWA GUAJA- Amazon's last nomad people

    www.korubo.com/...Awaguaja/Awaguaja.html - Traduzir esta página
    AWA GUAJA. Amazon's last surviving nomad people. Read their story. Copyright: Erling Söderström. Click on any image to view full scale. Be patient, pictures ...
  3. Hugo Macedo: ÍNDIOS AWÁ GUAJÁ

    fotohugo.blogspot.com/2007/02/ndios-aw-guaj.html
    Conhecer e fotografar os índios Awá-Guajá foi um sonho realizado. Uma experiência e tanto. De passagem por São Luis/MA, ventilou-se uma possibilidade de ...
  4. Awá-Guajá people - Wikipedia, the free encyclopedia

    en.wikipedia.org/wiki/Awá-Guajá_people - Traduzir esta página
    The Awá or Guajá are an endangered indigenous group of people living in the eastern Amazon forests of Brazil. Approximately 350 members survive, and 100 ...
  5. Notícias sobre s Awá-Guajá

    1. Survival International lança nova campanha pela sobrevivência dos Awá-Guajá

      Instituto Socioambiental‎ - há 40 minutos
      Há também evidências de três grupos awá-guajá isolados na Ti ... quase sempre são pessoas miseráveis e esquecidas; muitas vezes são eles ...

sábado, 21 de abril de 2012

Mundo : África está sobre uma vasta reserva de água

O mapa geológico mostra que a reserva subterrânea pode equivaler em 20 vezes à precipitação anual no continente
Fonte: Jornal de Notícias, 2012/4/21
 
Um estudo revela que o continente africano está sobre uma vasta reserva de águas subterrâneas. As bolsas agora mapeadas podem dar de beber a mais de 300 milhões de africanos que vivem hoje sem água potável.
Segundo os cientistas britânicos, os aquíferos subterrâneos têm um volume de água total 100 vezes superior à água encontrada na superfície.
Os principais aquíferos localizam-se no norte do continente e cerca de metade desta reserva estará no subsolo da Líbia, Argélia e Chade, revelam os cientistas da "British Geological Survey", que, juntamente com a Universidade de Londres, mapearam em detalhe a quantidade e potencial rendimento do recurso.
Os geólogos britânicos encontraram também grandes reservas nas costas da Mauritânia, Senegal, Gâmbia e parte da Guiné-Bissau, assim como no Congo e na região limítrofe entre a Zâmbia, Angola, Namíbia e Botswana, detalha o estudo publicado esta quinta-feira na revista científica "Environmental Research Letters".
Os especialistas recolheram os planos hidrológicos elaborados por diferentes países africanos e os resultados de 283 estudos regionais anteriores.
Mais de 300 milhões em África não têm acesso a água potável 



sexta-feira, 13 de abril de 2012

O novo Tratado que cria o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE)



O novo Tratado que cria o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) foi assinado a 2 de fevereiro pelos embaixadores em Bruxelas dos países da área do euro. 

O Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, congratulou se com a assinatura do Tratado e declarou que este mecanismo permanente contra situações de crise contribuirá para aumentar a confiança e garantir a solidariedade e a estabilidade financeira na área do euro.

O MEE, que deverá entrar em funcionamento em julho de 2012, será uma instituição financeira internacional, sediada no Luxemburgo, que apoiará os países da área do euro sempre que tal se afigurar indispensável para salvaguardar a estabilidade financeira.
O Tratado foi assinado inicialmente em julho de 2011, tendo entretanto sido alterado de modo a conferir uma maior eficácia ao MEE.

O Tratado MEE, que tem de ser ratificado pelos Estados­‑Membros da área do euro, deverá entrar em vigor em julho de 2012, um ano mais cedo do que o inicialmente previsto.


1 TRATADO QUE CRIA O MECANISMO EUROPEU DE ...

www.parlament.gv.at/PAKT/VHG/XXIV/I/I.../imfname_247816.pdf
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TRATADO. QUE CRIA O MECANISMO EUROPEU DE ESTABILIDADE. ENTRE O REINO DA BÉLGICA, A REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA, ...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ambiente: Os oceanos estão a ficar mais quentes há pelo menos um século


À superfície do mar, a temperatura aumentou 0,59 graus, em média,
 desde o último quartel do século XIX  (Paulo Pimenta (arquivo)), jornal Público

Ambiente
03.04.2012 - 00:45 Por Teresa Firmin, jornal Público

A viagem do navio britânico Challenger, entre 1872 e 1876, não é só histórica pelas descobertas que permitiu sobre os oceanos: as informações recolhidas nessas deambulações são também valiosas para perceber quando é que as alterações climáticas começaram a fazer sentir os seus efeitos nos oceanos. A primeira comparação global entre esses registos do século XIX e as temperaturas actuais mostrou que o aquecimento global chegou aos oceanos há mais tempo do que se supunha.

Publicado na edição online da revista Nature Climate Change, o estudo, de uma equipa da Instituição de Oceanografia Scripps, nos EUA, e do Centro Nacional de Oceanografia, em Southampton, no Reino Unido, conclui que o excesso de calor na atmosfera — devido às alterações climáticas originadas pelas actividades humanas, que estão a lançar para o ar dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa desde a Revolução Industrial — está a ser transferido para os oceanos há pelo menos mais de cem anos.

Nas primeiras camadas do oceano até aos 700 metros de profundidade, a água aqueceu, em média, 0,33 graus Celsius desde a década de 1870. À superfície, o aumento foi maior: mais de meio grau (0,59 graus). Já a 900 metros de profundidade, a subida foi mais pequena (0,12 graus).

“Esta primeira comparação global de dados modernos e do Challenger mostra que o aquecimento médio de 0,59 graus Celsius à superfície é consistente com as anteriores estimativas da subida média das temperaturas globais”, escrevem os autores do artigo, Dean Roemmich e John Gilson (da Instituição de Oceanografia Scripps) e John Gould (do Centro Nacional de Oceanografia britânico). “O aquecimento é maior no oceano Atlântico do que no Pacífico”, frisam ainda.

A equipa seguiu os passos do Challenger, que recolheu mais de 300 registos de temperatura, desde a superfície até ao fundo do mar. Embora as medições do Challenger não tenham sido muitas, essa informação histórica é uma referência para os estudos da temperatura nos oceanos. Permite saber que evolução ocorreu entre o último quartel do século XIX e o início do século XXI, agora comparando com os registos de mais de 3500 bóias do sistema Argo, lançado em 2000 e que integra dois programas de observação da Terra das Nações Unidas (o Sistema de Global de Observação do Clima e o Sistema Global de Observação dos Oceanos).

As bóias do Argo andam à deriva a registar, a cada dez dias, a temperatura e salinidade da água, até quase dois mil metros de profundidade, e os dados são depois enviados por satélite para terra. Por ano, o Argo faz mais de cem mil medições.

Para as mesmas localizações, profundidades e altura do ano, a equipa comparou os registos do Challenger e do Argo. Até 1800 metros de profundidade, encontraram-se sinais de aquecimento, diz ainda a equipa.

Até agora, a comunidade científica estava convencida de que quase todo o excesso de calor (90%) acrescentado à Terra tinha começado a ser armazenado nos oceanos a partir da década de 1960, também alvo de análise neste estudo. “Além de sublinhar a importância científica da expedição do Challenger e do programa Argo, este estudo indica que, do ponto de vista global, os oceanos estão a aquecer pelo menos desde o final do século XIX ou início do século XX”, acrescentam os cientistas.

Para Dean Roemmich, que é vice-presidente da equipa de coordenação internacional do Argo, esta descoberta contribuiu para deslindar o quebra-cabeças do clima da Terra. Citado numa nota de imprensa da sua instituição, o cientista considera que este artigo ajuda a interpretar os registos do aumento do nível do mar, a par do degelo: ao aquecer, a água do mar expande-se, o que se traduz também numa subida do mar.
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