terça-feira, 27 de dezembro de 2011

JUVENTUDE EM AÇÃO...candidaturas até 2013

Gabinete da Reitoria - UMa gabinetedareitoria@uma.pt para alunos, aauma




Exmo./a. Sr. (a)

 2011/12/27

No sentido de promover a divulgação / disseminação dos apoios financeiros concedidos diretamente pela Comissão Europeia, encarrega-me o Senhor Presidente do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR),  de  informar que a Comissão Europeia por intermédio da Agência de Execução relativa ao Audiovisual e à Cultura, (EACEA), lançou um convite à apresentação de propostas através do JOUE C 374 de 22 de Dezembro de 2011, relativo ao Programa “Juventude em Ação” 2007 – 2013, para as Ações 1,2,3,4 e 5.
Programa
O Programa Juventude em Ação, (2007 - 2013), destina-se a jovens entre os 15 e os 28 anos (em alguns casos entre os 13 e os 30), residentes na União Europeia e fora desta, proporcionando-lhes experiências inesquecíveis enquanto:
  • Voluntários, participantes ou organizadores de intercâmbios, seminários, cursos de formação e outros projetos a nível nacional ou internacional.
Os objetivos do Programa Juventude em Ação são:
  • Promover a cidadania ativa e a cidadania europeia nos jovens;
  • Despertar o espírito de solidariedade e de tolerância;
  • Incentivar à cooperação mútua entre os jovens;
  • Contribuir para a qualidade dos sistemas de apoio às atividades dos jovens;
  • Fomentar a cooperação europeia em matéria de políticas de juventude.

Candidatura
Os organismos devem planear uma série de atividades no âmbito do seu plano de trabalho anual que observem os princípios subjacentes à ação da União Europeia no domínio da juventude.
As atividades susceptíveis de contribuir para o reforço e a melhoria da eficiência da ação da União Europeia são as seguintes:

Grupo 1: representação das opiniões e interesses dos jovens em toda a sua diversidade a nível europeu;
Grupo 2: intercâmbios de jovens e serviços de voluntariado;
Grupo 3: aprendizagem não formal e informal e programas de atividades destinados aos jovens;
Grupo 4: promoção da aprendizagem e da compreensão interculturais;
Grupo 5: debates sobre questões europeias, as políticas da UE e as políticas de juventude;
Grupo 6: difusão de informações sobre a acção da União Europeia;
Grupo 7: ações que incentivem a participação e a iniciativa dos jovens.



As candidaturas devem ser enviadas para o seguinte endereço:

Education, Audiovisual and Culture Executive Agency
Programa «Juventude em ação» — EACEA/13/11
Avenue du Bourget, 1
BE-1140 BRUXELLES


Prazos para apresentação das candidaturas

As candidaturas devem ser apresentadas para o prazo correspondente à data de início do projeto.
Para os projetos apresentados a uma agência nacional, há três prazos de candidatura por ano:
Projetos com inicio entre                    Prazo de candidatura
1 de Maio e 31 de Outubro                            1 de Fevereiro
1 de Agosto e 31 de Janeiro                          1 de Maio
1 de Janeiro e 30 de Junho                   1 de Outubro

Para os projetos apresentados à Agência de Execução, há três prazos de candidatura por ano:
Projetos com inicio entre                    Prazo de candidatura
1 de Agosto e 31 de Dezembro                 1 de Fevereiro
1 de Dezembro e 30 de Abril                      1 de Junho
1 de Março e 31 de Julho                             1 de Setembro

Não serão aceites candidaturas enviadas por fax ou e-mail.

Informações e Contactos:

   Para mais informações, consultar o Guia do Programa Juventude em Ação no seguinte sítio Internet:   http://ec.europa.eu/youth/news/20121212-programme-guide-2012.htm

 

Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em ação
Rua de Santa Margarida, nº 6
4700 – 306 Braga – Portugal
Tel.: 253 204 260
Fax: 253 204 269

Ou

Direção Regional de Juventude
Rua 31 de Janeiro nº 79
9054 – 532 - Funchal
Tel.: 291 20 38 30
Telemóvel: 96 745 1788
Fax Geral: 291 203837
Fax Dep. Programas: 291205818

- Consultar o site do convite em:  http://eacea.ec.europa.eu/youth/index_en.htm 
-  Site do Programa: http://ec.europa.eu/youth

- Ainda, este convite está disponível no site do IDR: http://www.idr.gov-madeira.pt, no menu Outras Iniciativas, onde também poderá aceder ao Guia de Apoio às Candidaturas dos Programas de Ação Comunitária.



Para qualquer esclarecimento adicional: marketing@idr.gov-madeira.pt



Gostaríamos ainda de pedir o reenvio desta mensagem para as entidades que possam, eventualmente, estar interessadas nesta matéria e, para  podermos manter um conhecimento da participação da Região nesta ação, o envio de uma nota informativa para podermos fazer uma avaliação do interesse deste serviço, com conhecimento para o seguinte endereço eletrónico: marketing@idr.gov-madeira.pt. Obrigado!


Com os melhores cumprimentos,

Bruno Camacho
 __________________________
Instituto de Desenvolvimento Regional
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Mudando de assunto...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Opinião - O sonho europeu acabou?

  • Especialista em política, cultura e religião, é professor no Bard College
Links para outros artigos de opiniã

O sonho europeu acabou?

08.12.2011 - 14:20 Por Ian Buruma, PÚBLICO


Os eurocépticos tinham razão, afinal? Teria sido o sonho de uma Europa unificada – inspirado pelos receios de outra guerra europeia e sustentado pela esperança idealista que os estados-nação estariam obsoletos e que dariam lugar aos bons europeus – um beco sem saída utópico?
Aparentemente, a crise europeia actual, que algumas pessoas predizem vir a desagregar a União Europeia, é financeira. Jacques Delors, um dos arquitectos do euro, afirma agora que a sua ideia para uma moeda única era boa, mas que a sua “execução” foi imperfeita, porque foi permitido aos países mais fracos que se endividassem demasiado.

Mas, fundamentalmente, a crise é política. Quando estados soberanos detêm as suas próprias moedas, os cidadãos estão dispostos a ver o dinheiro dos seus impostos ser aplicado nas regiões mais desfavorecidas. Isso é uma expressão de solidariedade nacional, uma prova de que os cidadãos de uma nação estão unidos e preparados, numa crise, para sacrificar os seus próprios interesses para o bem comum.

Mesmo em estados-nação, isto não é sempre evidente. Muitos italianos do norte não conseguem ver por que devem pagar para o sul mais pobre. Os flamengos ricos da Bélgica ressentem-se por ter que suportar os valões desempregados. Mesmo assim, no conjunto, tal como os cidadãos de estados democráticos toleram o governo que ganhou as últimas eleições, normalmente aceitam a solidariedade económica como parte da nacionalidade.

Como a UE não é nem um estado-nação nem uma democracia, não há um “povo europeu” que suporte a UE em tempos difíceis. Os ricos alemães e holandeses não querem pagar pela confusão económica em que os gregos, portugueses ou espanhóis se encontram agora.

Em vez de mostrar solidariedade, moralizam, como se todos os problemas na Europa mediterrânica fossem resultado de preguiça nativa ou da natureza corrupta dos seus cidadãos. Como resultado, os moralizadores arriscam demolir o edifício europeu comum e confrontar os perigos nacionalistas que a criação da UE quis prevenir.

A Europa deve ser consertada tanto politicamente como financeiramente. É um lugar-comum, mas nem por isso menos verdadeiro, dizer que a UE sofre de “défice democrático”. O problema é que a democracia só tem funcionado em estados-nação. Os estados-nação não precisam de ser monoculturais, ou mesmo monolingues. Pense-se na Suíça ou na Índia. Também não precisam de ser democracias: lembramo-nos da China, do Vietname e de Cuba. Mas a democracia requer que os cidadãos tenham um sentido de pertença.

Será isto possível num corpo supranacional como a UE? Se a resposta for não, será talvez melhor restaurar a soberania dos vários estados-nação europeus, desistir da moeda única e abandonar um sonho que ameaça transformar-se num pesadelo.

Isto é o que pensam os eurocépticos britânicos mais radicais, que para começar nunca partilharam o sonho da UE. É fácil repudiar isto como um típico chauvinismo britânico – a atitude insular de um povo vivendo um isolamento esplêndido. Mas, em defesa da Inglaterra, os seus cidadãos têm tido uma história democrática maior e mais bem-sucedida do que a maioria dos europeus continentais.

Contudo, mesmo que fosse possível desfazer a Europa, isso arrastaria um enorme custo. Abandonar o euro, por exemplo, mutilaria o sistema bancário do continente, afectando tanto a Alemanha e o norte rico como as nações em dificuldades no sul. E, se as economias grega e italiana enfrentam recuperações difíceis dentro da zona euro, considere-se quão difícil seria reembolsar dívidas denominadas em euros com dracmas ou liras desvalorizados.

Muito à parte dos aspectos financeiros, haveria o perigo real de deitar fora os benefícios que a UE trouxe, principalmente em termos da posição da Europa no mundo. Encarados isoladamente, os países europeus teriam uma limitada expressão global. Como união, a Europa ainda importa bastante.

A alternativa ao desmantelamento da UE é reforçá-la – partilhar a dívida e criar um tesouro europeu. Se os cidadãos europeus aceitarem isto, porém, a UE precisa de mais democracia. Mas isso dependerá de um sentido vital de solidariedade europeia, que não virá de hinos, bandeiras ou outros artifícios criados por burocratas em Bruxelas.Para começar, os ricos europeus do norte têm de ser convencidos que o reforço da UE lhes interessa, até porque é verdade. Afinal, eles beneficiaram mais do euro, que lhes permitiu exportar barato para os europeus do sul. Enquanto essa tarefa de exposição cabe aos políticos nacionais, as instituições que governam a UE em Bruxelas, no Luxemburgo e em Estrasburgo também têm de ser aproximadas dos cidadãos europeus.

Talvez os europeus pudessem votar nos membros da Comissão Europeia, com candidatos que fizessem campanha noutros países, em vez de apenas no seu. Talvez os europeus pudessem eleger um presidente.

A Democracia pode parecer um sonho louco numa comunidade de 27 estados-nação, e se calhar é. Mas a não ser que estejamos preparados para desistir de construir uma Europa mais unida, vale certamente a pena considerá-lo.

E quem pode dizer o que é possível? Considerem-se os clubes de futebol, as instituições mais isoladas, até tribais, do mundo moderno. Há trinta anos, quem teria imaginado que dois dos clubes mais populares de Londres – Arsenal e Chelsea – teriam respectivamente um francês e um português como treinadores, e jogadores de Espanha, França, Portugal, Brasil, Rússia, Sérvia, República Checa, Polónia, México, Gana, Coreia do Sul, Holanda, Bélgica, Nigéria e Costa do Marfim? Ah, sim, têm também um ou dois britânicos.

Tradução de António Chagas/Project Syndicate

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Espaço Europa - Educação para a Cidadania


O Espaço Europa - uma "casa" da Europa em Portugal, da responsabilidade do Parlamento Europeu e da Representação da Comissão Europeia em Portugal - vem por este meio convidar os professores e os seus respetivos alunos a calendarizar uma visita no âmbito das suas atividades educativas.
Este é um espaço público de informação, animação e debate, que recebe escolas de todo o país e organiza eventos culturais e educativos relacionados com a União Europeia.
O Espaço Europa recebe visitas de alunos, desde o 2º ciclo até ao ensino secundário. As visitas podem seguir abordagens diferenciadas, consoante os ciclos de escolaridade e a discussão prévia com os docentes. Consistem, em geral, numa pequena sessão de boas-vindas, apresentação do Espaço Europa e distribuição de documentação, seguida de uma visita, apoiada em áudio-guias, à exposição "Portugal Europeu – Meio Século de História". Após a exposição, e no mesmo espaço, os alunos podem visionar filmes e utilizar equipamentos interativos disponíveis sobre várias temáticas relacionadas com a UE. 
No final da visita, os grupos que sejam homogéneos na sua composição podem ainda participar no concurso "Portugal Europeu", para o que se sugere uma consulta prévia ao Regulamento do concurso, acessível, através do nosso site: http://ec.europa.eu/portugal/espacoeuropa/index_pt.htm
Para qualquer esclarecimento adicional contacte-nos através do e-mail:
espaco-europa@espaco-europa.eu, ou pelo telefone: 213509836.
Na expectativa que, durante o ano lectivo possa considerar oportuno e interessante colocar (também desta forma) os alunos em contacto com as temáticas europeias, despedimo-nos com os melhores cumprimentos,
Ana Cabo
Emília Ferreira
Espaço Europa Largo Jean Monnet, 1- r/c
Tel. 21 3509836
www.espaco-europa.eu
O Espaço Europa em Lisboa é um Espaço Público Europeu da responsabilidade do Gabinete do Parlamento Europeu e da Representação da Comissão Europeia em Portugal

Espaço Europa - Educação para a Cidadania