sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Celebrem o Dia Europeu das Línguas também connosco!




Por ocasião do DEL, organiza-se em toda a Europa uma série de iniciativas: atividades para e com crianças, programas de rádio e de televisão, aulas de línguas e conferências. As autoridades nacionais e os vários parceiros têm toda a liberdade para organizar atividades. Para coordenar as atividades a nível nacional, os países participantes são convidados pelo Conselho da Europa a nomear “Pessoas de Contacto Nacional” para o DEL.

Por toda a Europa, 800 milhões de Europeus dos 47 estados-membros do Conselho da Europa são encorajados a aprender mais línguas, em qualquer idade, dentro e fora da escola. O Conselho da Europa promove o plurilinguismo em todo o continente, com base na convicção de que a diversidade linguística é uma via para alcançar uma maior compreensão intercultural e um elemento-chave da riqueza do património cultural da Europa.

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Fonte:

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

World's Best News Day - 11 de setembro de 2015 também na Madeira










Em Portugal foram distribuídos gratuitamente 20.000 jornais, por 250 voluntários, de várias idades. O conteúdo dos jornais, traduzido para português, foi igual a nível europeu, excetuando o editorial, que foi adaptado à realidade de cada um dos países participantes. 

É a forma a conseguir-se uma maior abrangência territorial e chegar a vários públicos. Todos os voluntários (incluindo os da Madeira,  e  a nossa modesta participação, em representação da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares- Ribeira Brava- Madeira) coordenados pelo 

Centro de Informação Europe Direct Madeira

  a nível regional e pelo Instituto Camões  a nível nacional, estiveram  identificados com t-shirts da iniciativa. 

O objetivo de criar um momento de comunicação, já realizado há quatro anos na Dinamarca, foi o de passar uma mensagem forte e positiva do trabalho desenvolvido na área da Cooperação para o Desenvolvimento pela União Europeia.

A iniciativa é uma parceria da Comissão Europeia e da World Best News mas, em Portugal, foi dinamizada pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, enquanto entidade coordenadora do AED em Portugal, em conjunto com vários parceiros, como a Câmara Municipal de Lisboa.
Os jornais foram distribuídos em Aveiro, Barcelos, Elvas,  Faro, Leiria, Lisboa, Mértola,Funchal (ver imagens que acompanham esta notícia),  Ponte de Lima e Porto.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

MIGRANTES USAM OS TELEMÓVEIS COMO BÚSSOLA E BÓIA DE SALVAÇÃO (Fonte: Diário de Notícias, 2015/9/7)


Migrantes usam os telemóveis como bússola e bóia de salvação


por Abel Coelho de Morais, Diário de Notícias, 2015/9/7
Acesso a mapas na Internet e ao GPS tornou-se fundamental nas viagens a caminho da Europa. Lech Walesa apela a que se ajude os refugiados. Decisão de Merkel em recebê-los gera tensão com CSU da Baviera.


"Nunca teria conseguido chegar ao meu destino sem um smartphone", confessava recentemente um migrante sírio, Osama Aljasem, revelando até que ponto um telemóvel com acesso à Internet se tornou vital na longa e perigosa viagem entre o seu país de origem e o espaço europeu. 

E quer em Budapeste, quer em Munique, Viena ou na Grécia são recorrentes as imagens de migrantes concentrados com os seus telemóveis e fichas juntos de pontos de carregamento.

Os smartphones oferecem o acesso ao GPS e a mapas que lhes permitem saber onde estão e como orientar-se em lugares onde nada conhecem. 

"Quando cheguei a Itália, não conhecia nada nem ninguém. Graças ao Google Maps encontrei um supermercado para comprar comida perto do sítio onde estava", contava na passada semana Ahmed Salem à FranceInfo. 

Uma realidade que o sírio Osama Aljasem confirmava ao The New York Times: "Quando chego a um país, compro logo um cartão SIM, ativo a Internet e descarrego um mapa para conseguir localizar-me". 

Um refugiado afegão em Paris, citado pela FranceInfo, destaca ainda dois outros aspetos relevantes do telemóvel. "Fazíamos chamadas para saber onde estávamos e, em certos casos, qual o melhor caminho a seguir". 

A reportagem do título francês conta que, à falta de fluência nesta língua, o refugiado afegão recorria com frequência ao Google Translate para se fazer compreender.

Ciente da importância do telemóvel, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) tem estado a distribuir cartões para os aparelhos e lanternas solares que podem ser empregues para os carregar. 

Os telemóveis permitem também aos migrantes manter contactos com as agências, fornecendo e recebendo informações relevantes. 

A reportagem do The New York Times descrevia ainda um outro aspeto importante: é que o acesso a mapas online e ao GPS permite a muitos migrantes evitarem o recurso às redes de traficantes.

O telemóvel tornou-se assim uma bússola e bóia de salvação para os migrantes que continuavam ontem a chegar à Alemanha, Áustria e Grécia, onde as autoridades reforçaram as medidas de segurança nas ilhas de Kos e Lesbos. 

É a estas ilhas que chega a maior parte dos migrantes provenientes da Síria, mas também de países como o Afeganistão e a Eritreia. 

A decisão seguiu-se a uma noite em que houve confrontos entre sírios e afegãos em Lesbos e em que um grupo de migrantes, que dormia num parque da ilha, foi atacado com Cocktails Molotov, tendo um deles ficado ligeiramente ferido.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

INTERNACIONAL - A morte que envergonha a Europa (fonte: Expresso)

03.09.2015 às 11h07, in EXPRESSO: 

"A morte que envergonha a Europa


A fotografia de Aylan Kurdi, o menino sírio de três anos cujo corpo deu à costa na praia turca de Bodrum, é já o mais triste dos símbolos da crise que envolve os refugiados. Está impressa nos jornais de todo o mundo: “Uma criança é o mundo inteiro”.

Há imagens assim, com a capacidade indiscutível de nos exporem diante dos olhos a realidade na sua versão mais crua, mesmo quando pensamos já a conhecer. A fotografia de Aylan Kurdi, a criança síria de três anos, cujo cadáver deu à costa numa praia turca, está esta quinta-feira nas capas dos jornais, legendada em quase todas as línguas, e ao vê-la assim, ampliada e reproduzida em várias manchetes, o mundo curva-se perante a tragédia. E questiona a Europa.

Desde o espanhol “El País”, lapidar na sua observação - “Uma criança é o mundo inteiro” - ao título “Somebody's child” (A criança de alguém), escolhido pelo “The Independent”, o corpo de Aylan está também no “The Guardian”, no “The Times”, até no tabloide “The Sun”, nas televisões, nas redes sociais...

A própria escolha da fotografia abriu discussões nas redações. Há quem tenha escolhido publicar a imagem onde se vê apenas o corpo da criança, deitado de barriga para baixo na areia, e há quem tenha usado a foto captada no momento em que o bebé é recolhido pela polícia
Online, o “The Independent“ justifica a opção pela primeira. "Nós decidimos publicar, porque o uso de palavras frequentemente ‘desencarnadas’ para falar sobre a crise dos migrantes, torna muito fácil esquecer a realidade das situações desesperadas que vvem os refugiados".
Entre nós, o editorial do “Público” é ainda mais direto: “Às vezes, é nosso dever publicar imagens impressionantes”.
As notícias desta manhã contam também um pouco mais sobre o menino morto no naufrágio, onde também um irmão, de cinco anos, e a mãe perderam a vida.
A família (só pai sobreviveu) viajava numa de duas embarcações que saíram de Bodrum, na Turquia, com destino à ilha grega de Kos. Mas ambos os barcos naufragaram pouco tempo depois, tendo sido resgatadas 12 pessoas, entre as quais cinco crianças, de acordo com as autoridades.
Abdullah Kurdi, a mulher Rihan, e os filhos, Aylan e Galip, partiram de Kobane, no norte da Síria, para fugir à violência vivida desde o início do ano, depois da chegada dos combatentes do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) à cidade.
Segundo o “National Post”, a família esperava atravessar a Europa e fixar-se eventualmente no Canadá, onde vive uma irmã de Abdullah. Ouvida pelo jornal, Teema afirmou que o irmão a contactou, dizendo apenas que a mulher e os filhos tinham morrido. Pretende agora voltar a Kobane para os sepultar, disse ainda".